#RESENHA - Proibido por Tabitha Suzuma
Título: ProibidoCompre aqui: Submarino | Saraiva | Amazon
Autora: Tabitha Suzuma
Editora: Valentina
Páginas: 340
Idioma: Português
ISBN: 78-8565859363
Ano de Lançamento: 2014
Classificação:♥♥♥♥♥
Sinopse: Ela é doce, sensível e extremamente sofrida: tem dezesseis anos, mas a maturidade de uma mulher marcada pelas provações e privações da pobreza, o pulso forte e a têmpera de quem cria os irmãos menores como filhos há anos, e só uma pessoa conhece a mágoa e a abnegação que se escondem por trás de seus tristes olhos azuis.
Ele é brilhante, generoso e altamente responsável: tem dezessete anos, mas a fibra e o senso de dever de um pai de família, lutando contra tudo e contra todos para mantê-la unida, e só uma pessoa conhece a grandeza e a força de caráter que se escondem por trás daqueles intensos olhos verdes.
Eles são irmão e irmã.
Com extrema sutileza psicológica e sensibilidade poética, cenas de inesquecível beleza visual e diálogos de porte dramatúrgico, Suzuma tece uma tapeçaria visceralmente humana, fazendo pouco a pouco aflorar dos fios simples do quotidiano um assombroso mito eterno em toda a sua riqueza, mistério e profundidade.
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Como uma coisa tão errada pode parecer tão certa? - Capa
Vou começar com esta frase porque resume todos os sentimentos que tive ao ler, agora imagina! Pensa bem o quanto ele é incrível! É um livro tão envolve que parece que você tem que chegar até a página final, quer dizer li em menos de 12hrs.
O tema é, no mínimo, polêmico, mas como uma pessoa muito amada (não é dona Anne – e ela nunca erra) falou tanto sobre o mesmo, resolvi ler.
Agora eu vou explicar, ou pelo menos tentar, nesta resenha o porquê eu SIMPLESMENTE AMEI este livro e porque vocês deveriam ler.
O tema é, no mínimo, polêmico, mas como uma pessoa muito amada (não é dona Anne – e ela nunca erra) falou tanto sobre o mesmo, resolvi ler.
Agora eu vou explicar, ou pelo menos tentar, nesta resenha o porquê eu SIMPLESMENTE AMEI este livro e porque vocês deveriam ler.
Família: a coisa mais importante de todas. Meus irmãos podem me deixar doido às vezes, mas são meu sangue. São tudo que já conheci. Minha família sou eu. É a minha vida. Sem eles, eu caminho sozinho no planeta.? - Página 35
O livro começa quando conhecemos o Lochan, um adolescente super doce de 17 anos que desde cedo foi obrigado a se comportar como adulto, assumindo o papel de um pai família de nada menos que três crianças (Kit, Tiffin e Willa). A família de Lochan começou a se desintegrar quando o pai deles foi embora, deixando para trás uma mãe desequilibrada e cinco crianças abandonadas.
Ai Lochan não teve outra alternativa além de tentar cuidar dos irmãos menores, já que ele é o mais velho, e a alcoólatra mãe (%$@*) deles está mais preocupada em se divertir, namorar e gastar dinheiro em roupa. Isso tudo piora quando conhece o Dave (namorado idiota).
Lochan é extremamente tímido, na escola, mesmo chamando atenção de várias meninas, com seus cabelos negros e seus belos olhos verdes, ele se isola completamente, e tem crise de pânico só de pensar em ter que interagir com alguém de fora de sua família.
Neste contexto todo, conhecemos Maya, apenas 13 meses mais nova que Lochan, ela é seu pilar de sustentação. Eles são irmãos, confidentes, melhores amigos e se revesam na árdua tarefa de cuidar dos irmãos menores. Somado ao fato de Lochan não ter absolutamente nenhuma vida social fora de casa, devido a sua ansiedade, ele se concentra totalmente na família e claro, em Maya.
Ele sempre foi tão mais do que apenas um irmão. Ele é minha alma gêmea, meu oxigênio, a razão pela qual espero com ansiedade pelo momento de acordar todos os dias. - Página 102
TÁ BOM, agora neste momento você ficou horrorizada que eu dei 5 CORAÇÕES para um livro de INCESTO tipo, TÁ LOUCA BIANCA?
CALMA, abra sua mente! E lê meus próximos parágrafos ... #sempreconceitoliterárioEu entendo que é difícil até pensar na história, de início juro que quando comecei a ler, fiquei meio que assustada! Quer dizer, a gente aprende a banir qualquer ato de incesto. Achei que ia ler somente para criticar, que ia odiar! Mas isso não aconteceu!
O livro me tirou da zona de conforto literário, me tocando do início ao fim de uma forma muito intensa e especial. Sugiro àqueles que pretendem ler este livro, que o faça sem preconceitos e de coração aberto.
A história aparenta uma tristeza, uma angústia que mesmo sendo tão errado eles se envolverem emocionalmente, é quase impossível não sentir dó da situação em que ambos se encontram. Me senti extremamente triste pela pobreza, vida e situação que os irmãos vivem.
O sentimento de tristeza continua até mesmo Suzuma começa a descrever que o amor dos dois, porque o sentimento é tão inocente tão puro (sério) que não tem como não se compadecer. É quase como se estivéssemos vivendo uma situação como esta e não ter a oportunidade de escolher, é como criar uma empatia imediata pelo dramático acontecimento.
A gente até compreende sem discutir, e compreender a difícil lição que mostra que amor é amor, e que o resto não importa. Mesmo que pareça tão errado a gente não pode culpa as pessoas por se apaixonar. Me fez pensar, porque a sociedade pode determinar quem devemos amar? Por que incesto consentido é um crime?
A história é tão linda e horrível ao mesmo tempo, que até mesmo os momentos mais lindos são repletos de sentimentos de amor, culpa e medo. FIQUEI DEVASTADA, e terminei o livro em lágrimas, me emocionei de novo só escrevendo a resenha. A Suzuma realmente teve uma sensibilidade absurda na escrita. Quer dizer, você vai sofrer em TODOS OS CAPITULOS, e de todos os pontos de vista, tanto da Maya quanto do Lochan (já que no livro ambos contam a história).
Este é um dos livros que sou me lembrar sempre, e certeza que vou me entristecer quando lembrar desta história.
Este é um dos livros que sou me lembrar sempre, e certeza que vou me entristecer quando lembrar desta história.
— Como o nosso amor pode ser considerado horrível, quando não estamos fazendo mal a ninguém?... - Página 131
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